Câncer de vulva

São tumores raros, com incidência estimada em cerca de 6 mil casos novos em 2020 nos EUA.

Os tumores da vulva podem ser relacionados ao HPV (cerca de 30% dos casos) ou não relacionados ao HPV (liquem, dermatoses inflamatórias, etc).

Geralmente se apresenta como lesão esbranquiçada ou avermelhada, ou como condiloma (verruga).

O diagnóstico é realizado por meio da biópsia da área suspeita.

O tratamento para tumores iniciais é a cirurgia; tumores avançados são tratados com radio quimioterapia.

Câncer de vagina

São tumores extremamente raros (1-2% dos tumores ginecológicos), associados ao HPV e que acometem mulheres mais idosas.

Os sintomas são lesões ulceradas, que podem apresentar sangramento e/ou corrimento.

O tratamento para tumores iniciais é a cirurgia; tumores avançados são tratados com radio quimioterapia.

Câncer de colo do útero

São esperados cerca de 16 mil casos novos em 2020-2022 segundo INCA. É mais prevalente nas regiões norte e nordeste do Brasil.

O HPV é um vírus sexualmente transmitido e está associado a 85% dos casos.

O rastreamento e prevenção são realizados por meio do Papanicolau, que pode diagnosticar lesões pré-malignas ou malignas em fases muito iniciais.

A prevenção pode ser alcançada por meio da vacina contra HPV, que é gratuita pelo SUS.

O tratamento para tumores iniciais é a cirurgia; tumores avançados são tratados com radio quimioterapia..

Câncer de endométrio

A incidência estimada no Brasil é de mais de 6mil casos novos por ano. Acomete mulheres pós menopausa – idade mediana 61 anos, obesas, hipertensas, com exposição estrogênio sem antagonização por progesterona.

O principal sintoma é sangramento vaginal ou corrimento purulento pós menopausa.

Diagnóstico é feito por ultrassom (espessamento endometrial ou pólipos) e histeroscopia.

O tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, associado a radioterapia e/ou quimioterapia em casos de alto risco ou avançados.

Câncer de Ovário

Os tumores de ovário são raros (cerca de 3% dos tumores malignos em mulheres), mas são bastante agressivos, respondendo por 6% dos óbitos por câncer.

Em mais de 80% dos casos não há causa definida para seu aparecimento, nem há estratégias eficazes para rastreamento.

Os sintomas geralmente aparecem em lesões avançadas = massa pélvica/anexial, aumento do volume abdominal e dor.

O principal tratamento é  a cirurgia citorredutora, que visa remover todas as lesões macroscópicas, seguida por quimioterapia.

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